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Qual é o papel do som dentro da comunicação corporativa?

  • Foto do escritor: Panóptica Multimídia
    Panóptica Multimídia
  • 3 de ago. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 6 de ago. de 2021

George Lucas, criador do universo de Star Wars, disse em uma famosa entrevista que o som é 50% da experiência cinematográfica. Embora a citação faça muito sentido no universo da ficção científica - principalmente no universo Star Wars, que contou com a lenda do design sonoro Ben Burtt para criar alguns dos sons mais icônicos da história do cinema -, pensar o som como um elemento chave é imprescindível para qualquer obra audiovisual, até um vídeo institucional.

Não apenas a qualidade da captação da voz é de suma importância para qualquer peça de comunicação comunicativa, mas também a escolha da trilha musical e até o trabalho de foley. Para além de tornar a mensagem audível, o som é uma ferramenta poderosa na hora de criar a espacialização de um vídeo, ou seja, o sentimento de que ele é “3D”. Nesse sentido, entram as propriedades sonoras perceptivas, que ditam como o som opera nos nossos sentidos. O autor David Bordwell junto com a pesquisadora Kristin Thompson elencou-as no livro A Arte do Cinema, confira algumas delas abaixo:


  • Volume (intensidade): amplamente manipulado ao decorrer do vídeo, o volume pode ser utilizado conforme convier para o desenvolvimento da narrativa, para manipular a percepção de distância que uma determinada fonte sonora está da câmera ou ainda para alterar a dinâmica da cena, sendo sons altos utilizados para gerar espanto e atrair a atenção do espectador para determinado elemento ou, ainda, gerar comoção, aumentando a intensidade da trilha musical do vídeo.


  • Altura: é de maior importância para a distinção entre vozes e ruídos na trilha sonora, além de permitir o espectador deduzir características físicas das fontes de ruídos, como o material que são feitos, sua densidade e formato. Ainda, a altura pode cumprir importante papel narrativo, havendo estereótipos pré-estabelecidos de pessoas de voz aguda ou grave, por exemplo.


  • Timbre: fundamental para a diferenciação da voz humana e identificação de cada instrumento compondo a trilha musical, uma vez que é o que confere textura e “personalidade” para esses elementos. O timbre é constantemente manipulado na composição do som de um vídeo, uma vez que determinados timbres já estão vinculados com determinados tipos de cenas ou narrativas, a exemplo de trilhas musicais compostas com instrumentos de sopro metálicos, como trompetes e saxofones, e filmes noir.


Assim, o som se mostra algo que vai além de “complementar” a imagem, mas sim constrói-se como um elemento independente e importantíssimo dentro de um filme ou um vídeo institucional. E ter profissionais capacitados para bem trabalhar essa ferramenta não apenas confere um teor mais cinematográfico para sua comunicação corporativa, como também o destaca sua empresa num meio em que o som, não raro, é negligenciado.


Para te ajudar na produção e criação de vídeos, fale com a Panóptica Multimídia, pois temos as melhores soluções do início ao fim e podemos te ajudar a desenvolver o melhor conteúdo no formato ideal para o seu negócio.




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